O Ecoponto será um local para a entrega adequada de pequenos volumes de resíduos domiciliares, de resíduos de construção civil (entulho), além de grandes volumes como colchões, carcaças de fogão, sofás, geladeiras e outros. Resíduos de podas de árvores e recicláveis secos também serão aceitos.
A estrutura será equipada com quatro contêineres, uma baia coberta para armazenar resíduos recicláveis secos e duas baias descobertas para guardar entulhos limpos triturados, além do módulo do triturador, módulo administrativo e depósito para materiais e equipamentos. A área do equipamento também contará com teto e parede verdes e área de convivência para a comunidade.
“Os moradores poderão fazer o descarte de forma gratuita. Esses resíduos serão descartados de forma apropriada dentro de contêineres específicos em função do tipo de resíduo já separado previamente”, explicou o secretário de Infraestrutura e Obras Públicas (Seinfra) de Salvador, Luiz Carlos de Souza.
Reinaldo Silva, morador da Ilha Amarela e membro da comissão, estava animado com a novidade do Ecoponto. “A população está ganhando um grande presente. Antigamente, não tinha a possibilidade de descartar o seu entulho. Agora, vamos ganhar nosso primeiro Ecoponto”, declarou.
“Hoje apresentamos à comunidade a maquete dos projetos dos ecopontos, concluindo mais uma etapa do processo participativo, uma vez que a comunidade tem contribuído desde o processo de seleção das áreas. Isso é fundamental para o sucesso do Ecoponto”, salientou Danilo Sobrinho, gerente ambiental do projeto.
As reuniões da Comissão de Acompanhamento de Obras têm como objetivo proporcionar um espaço de diálogo e esclarecimentos de dúvidas dos moradores, além de informar sobre o andamento das obras nos bairros. Além dos membros da comissão, o encontro contou com a participação de lideranças comunitárias que compõem o Grupo de Trabalho de Resíduos Sólidos, dos técnicos sociais e de educação ambiental do projeto e dos consórcios construtor e supervisor das obras.
CAO – A Comissão de Acompanhamentos de Obras é formada pelos moradores e técnicos do projeto e os encontros são mensais. Cada morador escolhido torna-se um multiplicador de informação. Esses representantes são ouvidos pelos técnicos do projeto e, também, acompanham e participam das tomadas de decisões. É parte do trabalho a orientação, formação, manutenção e sustentabilidade das áreas beneficiadas pelo projeto, inclusive após a conclusão das obras.
