O vereador Kiki Bispo (União Brasil) disse nesta segunda-feira (13) que o governador Rui Costa (PT) ignora completamente a realidade, ao questionar o que o ex-prefeito ACM Neto, pré-candidato ao governo do Estado pelo União Brasil, fez por Salvador. Para Kiki, as falas do petista evidenciam o nível de desespero do governador com a consolidação da liderança de Neto na corrida pelo Palácio de Ondina em outubro.
“O desespero é tanto que Rui Costa parece ter se mudado para Nárnia, não vive mais em Salvador. Só isso pode explicar essa fala. Neto foi considerado repetidas vezes o melhor prefeito do Brasil e, não à toa, deixou a prefeitura com uma aprovação muito maior do que o governador tem agora, no seu último ano no Palácio de Ondina. É com isso que Rui não se conforma. E o desespero dele aumenta porque não consegue alavancar seu escolhido para a disputa”, afirmou Kiki.
ACM Neto deixou a gestão com índice de aprovação superior a 80%. Em 2016, foi reeleito com quase 74% dos votos válidos. “A aprovação recorde de Neto ficou ainda mais evidente na eleição do prefeito Bruno Reis, que teve 64% dos votos válidos, derrotando a candidata pessoal do governador, que não chegou a 19%”, reforçou o vereador.
Para o vereador, Rui ainda ofende a população ao dizer que os soteropolitanos atribuem à prefeitura obras do governo do Estado na capital. “Salvador sabe perfeitamente tudo o que Neto realizou nos oito anos de gestão. Pegou uma cidade quebrada em 2013, arrumou as contas, tirou Salvador da lista de mau pagadores, permitindo retomar as operações de crédito. Um gestor que aplicou quase 80% dos investimentos nas áreas mais pobres da cidade e colocou nossa capital de volta à vitrine no país”, destacou Kiki.
Na administração de ACM Neto, o volume de investimentos da prefeitura quadruplicou, passando de R$ 157 milhões em 2012 para R$ 727 milhões em 2020. A independência e autossuficiência administrativa e financeira conquistadas pela capital nos últimos anos também tornaram possível destinar mais do que determina a Constituição em áreas essenciais, como saúde e educação.