Alunos da rede municipal realizaram nesta quarta-feira (19) a primeira avaliação de 2023 do Programa Salvador Avalia (Prosa). O exame, que é realizado na capital baiana desde 2013, tem como objetivo avaliar a qualidade de ensino oferecida pelo município, sobretudo nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática. Além disso, a prova fornece subsídios para que professores e gestores da educação pública possam aprimorar as estratégias usadas.
Neste ano, o Prosa foi ampliado. Pela primeira vez, participaram alunos do 1º ao 9º anos, abrangendo todas as turmas do Ensino Fundamental. O exame é desenvolvido e aplicado pelo Caed/UFJF, mesmo instituto que realiza as provas que dão subsídio ao Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), principal indicador das políticas de ensino do país.
Além disso, a prova será aplicada duas vezes em 2023. A primeira, realizada nesta quarta, servirá para julgar a qualidade do ensino no meio do ano letivo. A segunda, em novembro, para avaliar o aprendizado ao final dele. Em 2024, serão três avaliações do Prosa, com uma prova realizada também no começo do ano letivo.
Adaísa Pacheco de Abreu, vice-gestora da Escola Municipal Hildete Lomanto, localizada no bairro do Garcia, ressaltou como a prova é importante para avaliar o nível de aprendizagem dos alunos. “É importante para vermos como estão aprendendo. A partir daí, a gente pode tomar estratégias para melhorar o ensino da rede municipal de ensino de Salvador”, disse.
A professora Márcia Liboreiro, que leciona para o 1º ano do Ensino Fundamental, ressaltou a necessidade de avaliar o alcance do aprendizado dos alunos, bem como o trabalho realizado no processo de alfabetização. Segundo ela, “essa avaliação é essencial para fornecer um ‘feedback’ entre aluno e professor, e entre os professores e toda a rede escolar”, disse.
A professora Luanda Gouveia da Silva Monteiro, também da Escola Municipal no Garcia, enfatizou que a avaliação é uma ferramenta útil para determinar áreas que podem ser aprimoradas durante as aulas. “Assim saberemos o grau que os nossos alunos estão e o que nós podemos melhorar como professores”, contou Luanda.