Um novo projeto vem movimentando as quintas-feiras da Casa do Carnaval da Bahia, equipamento vinculado à Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Secult), situada na Praça Ramos de Queirós, no Centro Histórico. É o “Mete Dança no Pôr do Sol”, realizado no terraço do espaço cultural e que tem como objetivo promover lazer e diversão através da música baiana, além de aproximar o público do museu.
dA carioca Bianca Caetano da Silva, 37 anos, está em Salvador pela segunda vez e afirmou que a proposta do museu a encantou. “Eu achei ótima essa proposta da dança no terraço. Me identifiquei com as canções, porque eram músicas que eu dançava na adolescência. Vim visitar a casa e adorei. Ela tem um conteúdo enorme e eu nem consegui ver tudo que queria. Pretendo voltar”, contou.
O projeto teve início em setembro e vem garantindo um público cativo, ocorrendo todas as quintas-feiras do mês, sempre às 17h. A coreografia fica por conta da mediadora da casa, Elen Graziele. A proposta deste mês é ligada às infâncias, trazendo músicas que embalaram o público nos anos 1990 e 2000. O repertório é vasto e engloba canções com muito suingue, a exemplo dos sucessos do É O Tchan.
A administradora paulista Laís Poli não teve dúvidas em participar da atividade e parabenizou o espaço pela iniciativa. “Achei o máximo. A Bahia e Salvador são muito relacionadas com a dança. Então, ter essa dinâmica no museu é muito bom. Quando a mediadora falou que teria essa atividade, achei que seria algo relacionado a crianças, mas me surpreendi. Todo mundo se divertiu muito”, relatou.
Vista panorâmica – Além de cantar e dançar com auxílio de instrutores da Casa do Carnaval, quem participa da atividade pode apreciar ainda uma das vistas mais bonitas da Baía de Todos-os-Santos, no alto do edifício. A vista compreende boa parte da Cidade Baixa, desde o Comércio até a Ponta de Humaitá.
A atividade contempla não apenas os visitantes do museu, mas também funcionários do espaço. A servidora municipal Cristina Oliveira aproveitou a oportunidade para apreciar o pôr do sol, dançando com colegas de trabalho e com o público. “Para mim foi muito bom participar, porque foi um momento de interação com os colegas. Salvador merece dança, pôr do sol, alegria e aqui todos são muito acolhedores”, afirmou.
Experiência – Quem quiser aproveitar a visita para apreciar uma refeição depois da dança, tem ainda à disposição o café restaurante Mãe Comida Afetiva. No espaço, que fica no terraço, é possível saborear opções de doces e salgados, além de pratos especiais. O cardápio é inspirado nas receitas familiares das irmãs e sócias Elaine Hazin e Paula Hazin, assinadas pela chef Paula Bandeira.
“O projeto veio com a proposta de trazer visibilidade para a experiência corporal do Carnaval. As músicas são baseadas em um tema mensal e trazemos esse espaço de investigação para o público espontâneo que vem visitar a casa e ter uma experiência no pôr do sol. É um laboratório de dança, corpo, ritmo e musicalidade”, explicou o supervisor do espaço, Jean Carlos Barbosa.
Entrada – A Casa do Carnaval da Bahia funciona de terça-feira a domingo, das 10h às 18h. Os ingressos custam R$20 (inteira) e R$10 (meia) para idosos, estudantes e moradores de Salvador com comprovante de residência. Às quartas-feiras, a entrada é gratuita.