Em uma noite triste do experiente treinador Guto Ferreira, o Bahia sofreu a primeira derrota dentro da Arena Fonte Nova. Como um treinador principiante, Guto errou tudo, errou na escalação inicial, errou nas substituições e depois da partida ainda deu uma entrevista bisonha, colocando a culpa da derrota na falta de qualidade dos jogadores tricolores.
O esquadrão sofreu um gol relâmpago aos dois minutos, com o atacante Cristian desviando de cabeça um cruzamento perfeito de Tiago Real pela direita. Cinco minutos depois a Chape teve o jogador Perotti expulso justamente por entrada desleal no zagueiro Ignácio.
Mesmo com um jogador a mais desde os 7 minutos, o tricolor de aço não teve competência para furar o ferrolho armado pelo treinador Gilson Kleina, que com 10 homens só fazia se defender.
O Bahia voltou para o segundo tempo sem o zagueiro Ignácio que sentiu a entrada dura que havia recebido no início do jogo, só que o treinador Guto não quis trocar um zagueiro por outro, preferindo recuar o volante Patrick para formar a zaga com Luis Otávio. Todos sabem que Patrick é um volante caçador, que chega muitas vezes atrasado, e leva muitos cartões amarelos.Dito e feito o volante/ zagueiro levou logo o primeiro amarelo aos 2 minutos, e vinte e cinco minutos depois o segundo amarelo, sendo expulso e prejudicando muito o Bahia.
O jogo foi praticamente ataque contra defesa, com o esquadrão se lançando desordenadamente ao ataque, acertando duas bolas na trave, mas exigindo pouco do goleiro da Chapecoense.
O tricolor baiano foi todo para o ataque, mas como disse Guto Ferreira, faltou qualidade aos jogadores para empatar ou virar um jogo relativamente fácil.
Ainda de quebra o experiente treinador tirou o lateral Borel, para colocar mais um atacante, jogando o jovem jogador contra a torcida, que deu uma estrondosa vaia no menino da base.
O Bahia tem que se recuperar logo do revés, pois os dois próximos compromissos são importantes, Athlético Paranaense pela Copa do Brasil e Novo Horizontino pela série B.