Max William Simões Santos foi condenado a 27 anos, 11 meses e 25 dias de prisão pelo crime de latrocínio, o roubo mediante ameaça ou grave violência que resultou na morte da idosa Rita Maria Britto Fragoso e Silva, no bairro do Itaigara, em Salvador.
O latrocínio foi agravado pelo uso de meio cruel e pelo fato da vítima ter mais de sessenta anos. A denúncia do promotor de Justiça Padro Castro levou à decisão do juiz Ricardo Schmitt, em sentença proferida ontem, dia 5. Max está preso há quatro meses de forma provisória e deverá cumprir o restante da sentença em regime inicialmente fechado.
O crime foi cometido no dia 12 de maio de 2022 por volta das 18h30 no apartamento onde a idosa residia. Max chegou ao edifício, que não tinha porteiro, e entrou após a abertura do portão por um dos moradores. Segundo a denúncia, ele conhecia a rotina da vítima, pois já tinha prestado serviço de marceneiro na casa dela, e esperou a sua chegada do lado de fora do apartamento.
A denúncia conta ainda que Rita morava sozinha e, quando chegou, encontrou Max, que teria alegou precisar fazer uma nova medição em um móvel e foi autorizado a entrar por ela. Segundo a denúncia, dentro do apartamento, rendeu a vítima e pediu que ela transferisse valores pelo método pix. Insatisfeito com o valor, roubou pertences da vítima e, com uma faca, efetuou as agressões que resultaram na sua morte. Dentre os pertences roubados estavam cartões de crédito, com os quais realizou diversas compras pela internet.