Salvador registra maior queda na desocupação entre as capitais do Brasil, aponta nova edição da Pnad

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Salvador teve uma queda expressiva, de 4 pontos percentuais, no número de pessoas desocupadas, medida pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad). No 3º trimestre de 2024 (agosto, setembro e outubro), a capital baiana teve taxa de desocupação de 11%, enquanto no trimestre anterior (maio, junho e julho) a taxa foi de 15%. Com isso, a capital baiana teve a maior queda na desocupação entre todas as cidades pesquisadas. Se a comparação for com o mesmo período do ano passado, no terceiro trimestre de 2023 a taxa era de 15,1% – ou seja, houve uma redução, em um ano, de 4,1 pontos percentuais. Os dados da Pnad foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (22). Segundo a pesquisa, a população ocupada em Salvador neste terceiro trimestre é de 1,4 milhão de pessoas, 107 mil a mais do que o observado no trimestre anterior. Entre os setores econômicos que mais cresceram estão trabalhadores de serviços, vendedores de comércios e mercados; trabalhadores qualificados, operários e artesãos da construção,das artes mecânicas e afins; e ocupações elementares. Mila Paes, secretária municipal de Desenvolvimento Econômico, Emprego e Renda (Semdec), afirma que a geração de empregos é um desafio estrutural de Salvador, e a Prefeitura decidiu encará-lo. Por isso, lançou programas como o Treinar para Empregar, que já capacitou quase 70 mil pessoas desde 2021. Para os próximos quatro anos, a meta é de atender outras 100 mil. “Identificamos setores estratégicos da cidade que estão em crescimento, como construção civil, energia solar, saúde, logística e varejo. Diante disso, criamos trilhas de formação para as pessoas nesses setores. Além disso, oferecemos toda a intermediação de mão-de-obra com o Simm. Ou seja, é o maior programa de capacitação da história de Salvador, e crescerá ainda mais a partir do ano que vem”, disse Mila Paes. Outras iniciativas, como o Invista Salvador, visam facilitar a abertura e a chegada de empresas na capital baiana. “São projetos para auxiliar a quem quer investir, a quem quer gerar trabalho na cidade. Através do programa, a gestão municipal dá a mão ao investidor e ao empresário e acompanha a jornada dele desde o interesse até a abertura do negócio”, completou Mila Paes.